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Dilma diz que pode reduzir preço dos remédios com desoneração

   Dilma Rousseff, esteve em duas emissoras de rádio de São Paulo nesta quarta-feira (26) e defendeu a diminuição dos impostos sobre remédios. Na terça-feira (25), Dilma Rousseff e os pré-candidatos do PSDB e PV apontaram que concordam com a necessidade de reforma tributária.

   O primeiro compromisso de Dilma nesta manhã (26/05) foi entrevista na Rádio Tupi, às 8h. Na sequência, às 11h, ela respondeu perguntas de ouvintes da Rádio Record. Além de voltar aos temas já apresentados em entrevistas anteriores, ela deu nova ênfase para a questão da saúde e dos impostos.

   “É um absurdo o preço dos remédios no país", disse. Dilma  afrmou que é preciso enviar a reforma tributária para o Congresso e fazer com que ela seja aprovada. Mas, ela disse que outras medidas concretas podem ser tomadas independentemente do encaminhamento do projeto de reforma. Diminuir o preço dos remédios estaria entre as prioridades de um novo governo, por uma questão de "justiça social".

   Ela não deu detalhes de como essa medida seria tomada, mas lembrou que ações semelhantes foram adotadas pelo governo Lula em relação aos automóveis, produtos da linha  branca e itens da cesta básica. A defesa da redução do valor dos medicamentos foi abordada nas duas entrevistas.

Marina critica declaração de Dilma sobre remédios

   Marina Silva, criticou, nesta quarta-feira (26), as declarações  da ex-ministra Dilma Rousseff (PT), sua adversária na disputa, que defendeu a diminuição de impostos sobre os remédios.

   Em entrevista à rádio BandNews FM, Marina criticou o fato de Dilma ter feito parte do governo atual como ministra da Casa Civil e defender algo que poderia ter sido feito. “Os que estão aí ficaram os oito anos no governo. Primeiro, ficam quatro anos e voltam dizendo que não deu tempo de fazer tudo e que precisam de mais quatro anos. Depois, voltam e pedem para eleger seu sucessor porque esse sim vai fazer as coisas”, afirmou.

   A senadora do PV voltou a dizer que é contra a reeleição e defendeu um mandato de cinco anos. “As pessoas fazem de tudo para se reeleger em lugar de fazer de tudo para o país avançar. Até aqui, tem sido assim: políticas de curto prazo para alongar os prazos dos políticos. O Brasil precisa que cada um assuma a responsabilidade como se fosse uma corrida de quatro por quatro: quem chegar passa o bastão para o próximo.”

   Questionada sobre a polarização PT e PSDB na disputa pela Presidência da República, Marina  afirmou que o percentual de 12% de intenções de votos verificado na última pesquisa Datafolha é uma “prova de que o povo brasileiro não vai se conformar com a tese do plebiscito” e disse desejar que o Brasil esteja maduro para não se deixar influenciar por essa teoria.

   Segundo ela, o compromisso com a educação num eventual governo do PV é algo “visceral”. Marina relembrou que foi analfabeta até os 16 anos e que concluiu o primeiro e segundo graus com supletivos. “Sei o quanto é difícil para uma pessoa não ter a chance de estudar. É como se ela ouvisse pela metade”, disse.